Em entrevista exclusiva para o Desde, coordenador do Projeto Cultural Cantina da Lua fala sobre fatos de sua vida, a luta para revitalizar o Pelourinho e aspectos da cultura salvadorense
Clarindo Silva em uma das mesas da Cantina da Lua: história viva do Centro Histórico de Salvador. Foto: Raulino Júnior
Por Raulino Júnior
O blog Desde que eu me entendo por gente completou seis anos em atividade no dia 1º de janeiro de 2017. Para comemorar a caminhada até aqui, estamos publicando uma série de entrevistas com pessoas que fazem Salvador acontecer. Homens e mulheres que dão a sua contribuição para a nossa cultura. O convidado de hoje é Clarindo Silva, coordenador do Projeto Cultural Cantina da Lua, empresário, produtor cultural, jornalista, compositor, chef de cozinha, mestre em História da Bahia e escritor.
Aos 74 anos de idade, a vida de Clarindo Silva de Jesus se confunde com a história do Centro Histórico de Salvador (CHS). O simpático senhor que caminha pelas ruas do Pelourinho é um conhecedor nato de suas artérias, como ele próprio denomina as vias que levam ao famoso ponto turÃstico da cidade, tombado, em 1985, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), como Patrimônio Cultural da Humanidade. Nesta entrevista exclusiva que concedeu para o Sem Edição, conteúdo audiovisual do Desde, Clarindo discorre sobre aspectos da cultura salvadorense, conta como arrendou a septuagenária Cantina da Lua, lista algumas personalidades que já passaram pelo local, lembra as homenagens que recebeu pelo trabalho que realiza, narra o infeliz episódio de preconceito racial de que foi vÃtima na infância, explica o motivo de sempre usar roupas brancas, fala da polêmica em torno de sua eleição como Rei Momo do Carnaval de Salvador, em 2008, e dos esforços que fez (e faz!) para revitalizar o CHS: “Os baianos precisam se apropriar do Pelourinho”.
Assista, nos vÃdeos abaixo, à entrevista com Clarindo Silva, no Sem Edição:
Sem Edição| Clarindo Silva, Cantina da Lua e Centro Histórico de Salvador - Parte 1
Sem Edição| Clarindo Silva, Cantina da Lua e Centro Histórico de Salvador - Parte 2
Observação: por causa de um problema técnico bastante perceptÃvel no final do primeiro vÃdeo, a entrevista teve que ser dividida em duas partes. Desde já, a produção do Sem Edição pede desculpas pelo inconveniente. Agradecimentos especiais ao turista paulista Vitor Custódio, que auxiliou na produção do segundo vÃdeo. Obrigado, Vitor! |
3 Comentários
Essa reportagem me fez relembrar momentos bons de minha vida!!!, nos anos de 1977 à 1989, morei em Salvador/BA, onde tive o prazer de conhecer o senhor Clarindo Silva de Jesus e sua esposa, sendo eu caixa do Bradesco Agência Sé, na Praça Municipal e Clarindo Silva e sua esposa correntistas daquela agência bancária, como na quela época os cheques depositados em contas de cliente que eram devolvidos o funcionário do banco tinha que leva-lo para ser entregue em mãos do correntista, eu fui várias vezes à sua residência no caminho das almas no bairro cidade nova, e quando de repente descobri que ele era o proprietário da CANTINA DA LUA e alà passei a ser um cliente assÃduo daquela casa e minha amizade se estreitou com esse grande Homem. Abraços meu amigo!!!!!!.Nunca esquecà do dia em que vc me apresentou ao grande cantor seu compadre: Waldik Soriano!!!!.
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ExcluirQue maravilha, Netinho! Ótima recordação! Fiquei curioso: onde você mora atualmente? Abração!
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