Com
versatilidade e simpatia, Leonardo Gama leva a vida numa boa
Leonardo Gama e o sorriso que lhe é peculiar. O local é a Praça Professora Olga Mettig, no Jardim Baiano. Crédito: Raulino Júnior |

Quem
é Leonardo Gama
Leonardo Gama: estudante, músico e esportista. Crédito: Raulino Júnior |
Amizades,
sentimentos e responsabilidade
De acordo com Léo, a teimosia é
o seu principal defeito. Por outro lado, assume ser uma pessoa que valoriza
muito as amizades que tem. “Ter amigos é valioso. Você não pode dizer que
qualquer um é seu amigo, porque amigo é aquele que está nos momentos mais
difÃceis de sua vida. Tem muitas pessoas que se dizem suas amigas, mas só estão
com você nas horas boas, quando você está na farra, quando você está bem. Mas,
na hora que você está passando por um aperto e liga, quem vai estar disponÃvel
para te ouvir naquele momento? Esses são seus amigos. Por isso que eu valorizo
muito os meus e não quero tirar da minha convivência.”, confidencia.
Da sua convivência, ele faz
questão de tirar pessoas fofoqueiras, porque elas o deixam chateado. “Fico
chateado com vizinhos meus que ficam se preocupando com a vida dos outros. Isso
é horrÃvel! Tem gente que sabe a hora que todo mundo chega e que todo mundo sai”,
critica. Tristeza é um sentimento que não faz muito parte da vida de Léo. Quem
o conhece, sabe que ele é um cara que leva a vida numa boa, espalhando alegria
por onde passa. Contudo, como qualquer ser humano, ele revela que várias coisas
o deixam triste. Entre elas, a atual relação de seus pais, que são separados; e
algumas atitudes de colegas da faculdade. “O fato de meu pai não se dar bem com
minha mãe, me deixa triste. Antigamente, já me deixou mais. Hoje em dia, como
eu cresci, me acostumei um pouco”. E completa: “Tem algumas pessoas na
faculdade que me deixam triste porque elas ficam querendo te sugar. Na época do
colégio, não existia isso. Na faculdade, é um querendo passar por cima do
outro. É um querendo ser melhor que o outro, a qualquer custo”.
Se você quiser ver Leonardo
feliz, o convide para comer macarrão ou pizza. “Adoro macarrão! Se você me
chamar para um almoço que tiver macarrão, pizza e caruru, eu estou dentro. Feijoada
também”, fala com entusiasmo. Em contrapartida, não ofereça jiló e fÃgado a
ele. “Odeio jiló e não gosto de fÃgado”. Sendo um pouco clichê e lembrando uma
expressão que é usada com frequência nas redes sociais: fica a dica.
Por falar em redes sociais, Léo
tem uma opinião bastante contundente sobre a internet e o comportamento das
pessoas na Web. “A internet é um mundo. Você vive num mundo pessoal, mas a
internet é um mundo no qual você pode ter outra identidade. Então, você tem que
ter muito cuidado sobre o que você faz, porque tudo está exposto e, se você não
souber usar bem a sua privacidade, você pode ser difamado, o que não é o certo;
mas, como no mundo fÃsico existem pessoas más, lá também vai existir e você tem
que tomar muito cuidado porque é um mundo perigoso”, aconselha. #FicaADica.
Cavaquinho
e basquete: duas paixões
Léo e o seu cavaquinho: "Ele me alegra". Crédito: Raulino Júnior |
E, no seu cavaquinho, ele gosta
de tocar músicas de Thiaguinho, Péricles, Grupo Revelação e Mumuzinho. “O
cavaquinho me alegra. Teve um dia que eu fiquei sem o meu, porque precisei
deixar na casa de um colega, e fiquei desesperado”. A paixão pelo cavaquinho se
estende, obviamente, à música também. “Música é uma coisa linda, não é? Música
alegra você, muda suas emoções”, filosofa. As emoções de Leonardo mudam quando ele
ouve samba, pagode e rap. “Sou fã e tenho muita vontade de conhecer Gabriel o Pensador. As letras dele são muito significativas. Gosto também de Claudinho e
Buchecha, Michael Jackson, Amy Winehouse”.
Léo posa com a sua 1ª bola de basquete: presente do pai. Crédito: Raulino Júnior |
Ao justificar a sua paixão pelo
basquete, Leonardo Gama não é nada sucinto: “Vivi oito anos da minha vida no
basquete. Como não poderia ser uma paixão? Foram muitas glórias e muitas
derrotas também. Conheci pessoas maravilhosas, além de ter a oportunidade de
praticar um esporte como esse. É aquela coisa de você ser atleta, de ter aquela
vontade de vencer, de passar por momentos gloriosos, de ser campeão. É você ter
uma limitação e conseguir superar essa limitação. Eu era o menor do time, mas
sempre me dediquei. Queria, pelo menos, compensar com algo, que era com a
técnica. Procurava me superar a cada momento que passava”. Léo tem 1,72 de altura.
Momentos
marcantes, kart e futura famÃlia
Léo elege dois momentos
marcantes nesses dezenove anos de vida: o primeiro, é de cunho familiar. “Foi
quando eu vi meu pai chorando. A irmã dele mora na França e, em 2009, veio com
a famÃlia nos visitar. Eu gostei muito, porque não conhecia meus primos nem
minha tia, só por foto. Na despedida, quando eles foram embora, eu e meu pai
estávamos voltando para casa e eu estava meio angustiado. Ele percebeu e
perguntou: ‘O que é que você tem, meu filho?’. Eu não aguentei e comecei a
chorar, como se dissesse ‘Tô com
saudade da minha tia’. Quando olhei para ele, a lágrima desceu do olho dele também.
AÃ, ele disse: ‘Pode chorar, meu filho. Não tem problema não’. Nunca mais
esqueci desse dia”. O segundo, foi a vitória no Nordestão. “Queria ser campeão
desse campeonato, que é um dos mais importantes da categoria. É um campeonato dificÃlimo
e a gente tinha que treinar bastante para conseguir. SaÃmos campeões”,
comemora.
Léo até queria continuar no
basquete, mas não tem mais tempo suficiente para se dedicar ao esporte. Hoje em
dia, faz musculação e gosta de correr de kart. Nesse sentido, não deixa de
citar Ayrton Senna. “Quando eu nasci, ele já tinha dois meses de falecido, mas é
vivo até hoje. Todo mundo da minha idade conhece. Ele é um dos maiores
esportistas que existem e isso me inspirou a gostar de corrida”.
No futuro, Léo pensa em casar e
ter filhos. “Se vier uma menina, tudo bem. Mas eu quero ter um menino. Penso
até num nome: Murilo. Eu acho bonito”. Alguém se candidata para concretizar a
vontade do menino de ouro?
O pior sentimento do ser humano é...
O pior sentimento do ser humano
é o rancor. O rancor é muito ruim. Porque o rancor adoece a pessoa e, às vezes,
o problema poderia ter sido resolvido de outra maneira, sem que fosse gerado o
rancor. Rancor é pior que a raiva. O rancor é quando você guarda aquele
sentimento ruim para você e começa a gerar ódio de alguém ou de algo. Então,
aquilo adoece. Por isso que eu acho muito ruim esse sentimento.
- O que dizem sobre ele...
"Está pra nascer um menino tão gentil, amigo,
humilde e companheiro como Leonardo! Um cara incrÃvel, inteligente, gente
boa... Enfim, é o CARA! A tristeza não habita na vida dele, já a felicidade
transborda e ele faz questão de conquistar a todos com essa alegria e essa
vontade de fazer sempre o bem!!! A alegria em ter você em minha vida define o
tamanho do meu amor por você!".
"A
caracterÃstica de Léo que chama a atenção de qualquer um que começa a conviver
com ele é a sua tranquilidade e maturidade, mas de um jeito diferente. Não é se
comportar como uma pessoa mais velha, mas é agir de forma lúcida e equilibrada
frente à realidade. Admiro sua determinação em alcançar seus objetivos, assim
como a capacidade de se envolver simultaneamente com coisas distintas. Todos os
dias ele faz os cálculos da faculdade alternando com canto, música, violão e
cavaquinho. Enfim, é uma pessoa incrÃvel!".
Série Perfis do Desde| Ficha Técnica:
Convidado:
Leonardo Gama
Data
da entrevista: 3/5/2014
Local:
Praça Professora Olga Mettig, Jardim Baiano (Salvador-BA)
Idealização/produção/texto:
Raulino Júnior
3 Comentários
Parabéns pelo Blog Raulino. Muito interessante a confecção dos perfis. Sobre Léo Gama, fui adversário dele durante os oito anos de basquete (ele jogando pelo Salesiano e eu pelo Antônio Vieira) e já jogamos juntos pela Seleção Baiana de Basquete à época. É um cara bem bacana. Sucesso aos dois.
ResponderExcluirEramos mesmo rivais! Hehehehe. Mas quando jogamos juntos nos demos bem em quadra. Ainda uma curiosidade: nossas mães eram amigas de infância! Fui descobrir isso quando minha mae foi assistir a um jogo da gente e encontrou a sua por lá. Abração!
ExcluirObrigado pelo comentário e pelo elogio, Leonardo Gusmão. Puxa! Que bacana! Léo é mesmo um cara bem bacana. Continue acompanhando as publicações. É importante para mim! Grande abraço!
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