Não há nada melhor do que ler. Quem
lê, está sempre à frente de quem não lê. Ler é poder. Quem lê, viaja. Um livro
é, muitas vezes, nosso melhor amigo. Frases como essas podem até carregar
clichês e lugares-comuns, mas, de fato, dizem a verdade. Você já se apaixonou
por um livro? Sim, acontece da mesma maneira como nos apaixonamos pelos seres
humanos: a gente vê, se interessa, chega perto, faz uma leitura mais atenta dos
detalhes, tem contato físico e, pronto, o enlace está feito. A única coisa
negativa da relação leitor/livro é que ela começa com tempo certo para
terminar. Diferentemente das relações humanas, em que não se pode controlar o
tempo de vida útil. Ou inútil?! Sei lá, fica a cargo de cada um. Voltemos aos
livros. Pensando bem, nossa relação com os livros que lemos é infinita, uma vez
que as histórias e conhecimentos adquiridos ficam para sempre dentro da gente,
aonde quer que a gente vá.
E quando a gente lê entusiasmadamente?
Não tem sensação melhor. As páginas passando e uma história interessante sendo contada.
A leitura servindo de alimento e você devorando com toda a sua fome. E, num determinado
momento, você solta um forte suspiro, num misto de entendimento e de prazer
pelo o que se leu. Daí, vem a vontade de seduzir outras pessoas, de
compartilhar aquela descoberta. Como é bom poder ler...
Nos dias de hoje, com internet e informação
por todos os lados, é balela alguém dizer que não tem tempo para ler. Ou que
não tem acesso a meios que possibilitem praticar a leitura. A resposta para a
primeira desculpa esfarrapada vem em modo de pergunta: você aproveita o tempo
que tem para fazer coisas, realmente, úteis? Por exemplo, a internet é uma
ferramenta extraordinária, mas você já parou para pensar quanto tempo destina
ao Facebook? Que tal colocar mais “book”
nesse “Face”? Já para a segunda desculpa, algumas respostas: bibliotecas são
ótimos espaços para a prática da leitura. E o melhor: o empréstimo de livros é
gratuito; existem milhares de jornais e revistas que são distribuídos
gratuitamente; todos os dias somos bombardeados por panfletos. Já pensou em lê-los?
Enfim, não precisa ser nenhum instituto de pesquisa para confirmar: quem não
lê, o faz por preguiça mesmo.
E ler é uma delícia. Ficção,
não-ficção, biografias, romances, poesias, memórias, crônicas, contos,
entrevistas etc. Não importa o gênero, o que importa é a vontade. Trace a
seguinte meta na sua vida: ler todos os dias, qualquer coisa, sem vergonha.
Pode ser revista de fofoca, livro de autoajuda, panfleto com informações de candidatos
das eleições e até este artigo. Devore o que quiser e encha a barriga. Uma
coisa é certa: você sairá satisfeito.
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