Por Raulino Júnior
Discutir política é uma atitude útil e inteligente, porque contribui para o
crescimento pessoal e demonstra preocupação com a sociedade da qual
se faz parte. Mas, quando se trata de política partidária, a coisa
muda de figura e é totalmente dispensável. Infelizmente, grande
parte das pessoas não sabe entrar nesse debate com isenção.
Inclusive, eu.
Nunca fui de participar de discussões acirradas sobre política porque sei
que, quanto mais leio sobre o assunto, mais me certifico de que tenho
muito a aprender. Entretanto, tenho consciência de que pensar a
política do país é algo extremamente positivo. Política, que
fique bem esclarecido, como a ciência da organização e da
administração. Ninguém pode ficar alheio a isso, afinal, é um
traço importante da cidadania. Dessa forma, cada indivíduo pode se
cercar de argumentos para agir como fiscal dos governantes.
O“para tudo tem a primeira vez” é um chavão certeiro e comigo é o que mais tem acontecido ultimamente. Há pouco mais de um mês, me vi numa discussão política sem quê nem pra quê. Digo isso porque foi um debate em que os participantes tomaram partido dos partidos (se é que você me entende). Ou melhor, dos candidatos que representavam os partidos. Como tudo ocorreu por e-mail, as farpas foram trocadas através de incontáveis caracteres. Eu, que não sou adepto a nenhum partido, mas, sim, de ideais, me achei um estranho diante de tudo aquilo. Embora quisesse discutir com isenção, percebi que ela não existe nesse contexto. Por mais que você queira, a resposta de seu “oponente” vai sempre abrir um precedente para que você acabe realçando as características do candidato "A" em detrimento das do candidato "B".
No final das contas, concluí que não vale a pena discutir política partidária. Tudo o que você disser vai ser sempre contestado pelo seu interlocutor e a recíproca também é verdadeira. O que ficou para mim, daquilo tudo, é que o debate político, naqueles moldes, é cansativo, desnecessário e não acrescenta.
Este texto foi produzido em 14 de outubro de 2010.
O“para tudo tem a primeira vez” é um chavão certeiro e comigo é o que mais tem acontecido ultimamente. Há pouco mais de um mês, me vi numa discussão política sem quê nem pra quê. Digo isso porque foi um debate em que os participantes tomaram partido dos partidos (se é que você me entende). Ou melhor, dos candidatos que representavam os partidos. Como tudo ocorreu por e-mail, as farpas foram trocadas através de incontáveis caracteres. Eu, que não sou adepto a nenhum partido, mas, sim, de ideais, me achei um estranho diante de tudo aquilo. Embora quisesse discutir com isenção, percebi que ela não existe nesse contexto. Por mais que você queira, a resposta de seu “oponente” vai sempre abrir um precedente para que você acabe realçando as características do candidato "A" em detrimento das do candidato "B".
No final das contas, concluí que não vale a pena discutir política partidária. Tudo o que você disser vai ser sempre contestado pelo seu interlocutor e a recíproca também é verdadeira. O que ficou para mim, daquilo tudo, é que o debate político, naqueles moldes, é cansativo, desnecessário e não acrescenta.
Este texto foi produzido em 14 de outubro de 2010.
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